domingo, 13 de setembro de 2009

futurologia tuga - Manuela Ferreira Leite levará o TGV a Badajoz para comprar caramelos

Se todos os politólogos dão a vitória ao Sócrates no debate com a MFL, em que critérios se baseiam jornais como o Público ou o JN para falar em empate? Ou é medo de assumir a verdade, ou é um alinhamento claro com aquela que em vez da verdade pública preferia uma verdade privatizada.
Empate técnico? Um voto a menos ou a mais decide em democracia quem governa. Aliás, democracia significa poder do povo, mas acho que ainda não perceberam isso. Os falhanços do Sócrates devem-se a ter seguido políticas de direita e perde votos para a esquerda. Promover a direita como solução ao governo é estar a mentir, descaradamente, ao povo. Chega de hipocrisia! Alguém tem dúvidas de que o PSD não iria levar o TGV adiante? Quanto muito apenas mudam as canetas dos acordos.

Deixem-se de tretas! A Manuela F.Leite não só já tinha dado luz verde ao TGV quando estava no governo como também fará o mesmo se for eleita. Suspender apenas significa reavaliar, quanto muito mudam as canetas. Ela nunca sequer afirma que não o levará adiante. O TGV também interessa ao PP espanhol, não apenas aos socialistas. É uma obra estruturante, qualquer político sabe disso.
Repito: ela apenas diz que o vai "suspender", ou seja, que o vai reavaliar para avançar passados dois anos. E aquela demonstração fantástica de tolerância democrática quando mandou o Sócrates "calar" os seus camaradas da fronteira? Cinco estrelas! Não admira, critica a falta de diálogo com os professores mas pertenceu a um governo que enviava a polícia de choque para a ponte 25 de Abril. Não deixa de ser simbólico:)

Dêem os argumentos que quiserem contra o TGV ou a favor. É uma completa ingenuidade política achar que a MFL, caso seja eleita, não vai avançar com o projecto. E isto não tem a ver com o facto de ela já ter dado aval para o projecto em 2003 e demonstrar a hipocrisia da sua retórica (ou falta dela). Ora, nenhum governo, principalmente da esfera partidária dos que são eleitos, deixa de levar adiante as obras estruturais. A MFL apenas diz que vai suspender e avaliar. Ou seja, vai promover outros estudos (pagos, é claro) e refazer as contas (pagas a outros, é claro) e passados uns 2 ou 3 anos, alegando que conseguiu colocar as despesas em dia, ou que se saiu da crise (apregoando que foi graças a ela, é claro), vai levar o projecto adiante (entregue a outros, é claro). Só quem não conhece a política portuguesa é que pode pensar o contrário.

sábado, 12 de setembro de 2009

humilhação pública da que preferia uma humilhação privatizada 2

Muito fala a direita! Tivessem falado assim no debate de hoje e as coisas tinham corrido melhor. Paciência! Nem com o apoio do Público - com o Belmiro que baixou os ordenados a todos os seus jornalistas a bater-se por uma nova OPA - nem da TVI - com o bottox e o silicone da Manuela Guedes - vão lá.
Vão falando à vontade, acho que depois do debate só alguém com muito ódio ao Sócrates (ainda nem se percebeu bem porquê, mas cada um tem a sua tara) é que pode pensar que a Manuela disse alguma coisa. Aliás, ela nem diz coisa com coisa. Não se lembra do que diz ou fez... eu se fosse a ela ia ao médico. Privado é claro, há que ter saúde de qualidade! Bastava passar em casa do amigo Loureiro do BPN e levantar um cheque para os remédios. Se não melhorasse... ia apanhar sol e comer bananas no espectacular Regime Democrático da Madeira. Fuck them!

humilhação pública da que preferia uma humilhação privatizada

A maior humilhação pública que vi na televisão daquela que preferia uma humilhação privatizada. TGV, educação, saúde, segurança social, educação. És pouco hipócrita és, és mesmo pouco hipócrita.

Deixem-se de tretas! A Manuela assinou o acordo do TGV com os espanhóis, depois muda de disco. O mesmo em relação à educação e saúde em que, em vez de melhorar os sectores, prefere remeter para os privados. E quem lá vai? Quem não tem dinheiro ou mais nenhuma opção. Então e na educação!? Até chegou a elogiar o Sócrates em 2008. Depois, em 2009, para ganhar votos, muda o registo. Tenham juízo! Qualquer um que assistiu ao debate viu quem ganhou. Empate técnico? Um voto a mais ou a menos nas urnas decide quem governa. E isto é uma democracia. Sabem graças a quem? Às armas e à esquerda. O resto é conversa.

Não defendam o indefensável. Foi das maiores humilhações públicas da direita que demonstrou, mais uma vez, não ter argumentos e basear-se na maior das hipocrisias. O Sócrates desmascarou-a uma por uma. Ó tristes! O Sócrates perde votos para a esquerda. Este debate é um confronto entre esquerdas. O resto é Manela e Pêpê.

A Manuela F.Leite além de ter aprovado o TGV, também não fez o TPC. Não se lembra do que fez, do que disse e não sabe o que vai fazer.

Ó tristes! Lembram-se de alguma medida social relevante do PSD? Ou que tenha alterado, realmente, o país? Zero. A direita só interessa aos grandes grupos económicos mas recolhe muitos votos nos pobres que pensam que são ricos ou classe média, mas que têm apenas raiva e medo dos que têm menos do que eles - daí o racismo, o ódio aos estrangeiros, a paranóia da segurança e o desprezo por quem tem de sobreviver com um subsídio.
Este é um debate entre esquerdas. O resto é treta retórica.


Acredito que possam querer votar Sócrates, ou que queiram votar BE ou CDU. Agora... PSD? Risível. Até meteu dó o debate e... já agora, é fácil de explicar o facto de a Manuela ter sido a mais votada na SIC. Não é de estranhar, também Salazar o foi:)

Os debates foram esclarecedores. Os da Manuela, então... cinco estrelas, fantástica e vanguardista no seu deus, pátria, família. Do melhor! TGV é para espanhóis, cabo-verdianos e ucranianos. Mai nada! E já agora... LOL. Sim senhor! Bem preparada, sempre a remeter para o guião. Se não for para o governo sempre pode ir fazer novelas para a TVI.
Alguém em pleno juízo acha que da direita pode vir alguma coisa diferente das bastonadas na ponte 25 de Abril? Ó iludidos da riqueza que nunca vos chegou aos bolsos! Todas as soluções são de esquerda. Todo o debate tem de passar por ela.

o país possui uma maioria de esquerda - qualquer governo de direita é um governo pária

Serviço Nacional de Saúde, Rendimento Social de Inserção, um milhão de portugueses na formação, leis de apoio à maternidade, fim da criminalização do IVG, entrada de Portugal na CEE.
Medidas sociais de direita? Quais? O que fizeram de relevante? Zero. A maioria dos portugueses vota na esquerda e qualquer governo que surja fora desta lógica é um governo pária. Manuela Ferreira Leite? O que fez ela quando esteve no governo? Paulo Portas? Acho que vai ter de se contentar com as sessões de meia-noite a mascar pipocas. Sozinho, como é óbvio.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Louçã X Portas - o alinhamento editorial do jornal Público com a direita

Já repararam que sendo um debate entre dois candidatos, a notícia do Público on line apenas dá crédito e destaque ao Portas?
O alinhamento ideológico do Público, tendente à manipulação em favor da direita é para lá de descarado. Já agora o BE nem sequer já atingiu quase o dobro do partido do pullover (PP)! Comparem com as últimas legislativas. Ah... e já agora, só falta dizer que as sondagens não dão o Sócrates à frente. Agora contem os votos na esquerda e comparem-nos com os votos na direita. Criticam, criticam, mas a direita no poder apenas interessa aos grande grupos económicos tais como a Sonae a bater-se por uma nova OPA. Os outros, coitados, vivem mal, comem feijão com arroz, criticam e têm medo dos que são mais pobres do que eles. Iludam-se que não tem de ser o Estado a pôr mão nisto. Serviço Nacional de Saúde, RSI, um milhão de portugueses a ter formação. Políticas sociais de direita? Ninharias. A direita vende-se quando lhe pagam mais, como fez o Durão. O Portas a falar da segurança é de mais! Da segurança e da defesa! É fácil falar de defesa a ver filmes do Rambo, sozinho nos cinemas da meia-noite. Apenas a obsessão de poder de um homem só. Triste.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Louçã X Sócrates - o verdadeiro debate só pode ser feito à esquerda

O Sócrates venceu nitidamente o debate com o Louçã naquele que foi o melhor frente a frente até agora, demonstrando que o verdadeiro debate só pode ser feito à esquerda.
Fora de qualquer partidarismo, venceu porque fez algo a que o Louçã não está habituado – ser desviado da esfera de quem critica, o acusador, para passar a ser o inquirido. No entanto, a defesa da gratuitidade da educação e da saúde incarna a melhor medida de um verdadeiro Estado Social; não obstante o investimento público, ancorado num Estado regulador, ser mais “fiável” do que a nacionalização de todos os sectores estratégicos. Mas o Louçã não conseguiu explicar com clareza, enterrou-se na “economia dos casos pontuais” e o Sócrates venceu-o. Algo raro, mas pelos vistos possível.
É óbvio que interessa à direita que o Louçã tire votos ao Sócrates, mas começa a tornar-se nítido de que por mais freeports e manuelas Guedes ou Leites – com esta última a enterrar-se por completo na defesa do Regime Democrático da Madeira e a demonstrar (como se isso fosse novidade) a sua natureza – o Sócrates não só vencerá as próximas eleições como não é de excluir (ainda) uma nova maioria.

domingo, 6 de setembro de 2009

um debate com o Louçã por dia e o PSD extinguia-se

Deve doer muito aos partidos PS/PSD que agem como o Benfica e o Porto à caça de adeptos, que gastam mundos e fundos, terem de engolir o óbvio.
Qualquer pessoa de bom senso que tenha assistido ao debate Louçã/Manuela F. Leite viu com clareza a forma como o Louçã reduziu as ideias do PSD ao que elas são – um conjunto de chavões vagos, típico de quem se bate a um tacho no poder. O Louçã fez o que quis, a Manuela demonstrou que não tem a mínima prática de debate político nem se sabe distanciar do que está escrito numa folha A4. Acabou o debate a balbuciar, depois de debitar umas ideias mal amanhadas sobre se privatiza ou não, etc. Patético. Goste-se ou não, o Louçã levou um partido de meia dúzia de gatos-pingados (PSR) ao Parlamento. Lembro-me bem, desde os tempos em que os neonazis assassinaram um dos seus membros até hoje. Ora, marxista ou não, fora das ideologias, a verdade é que o Louçã só não está no poder porque não quer. E isto tem a ver com ideais, algo que a maioria dos de direita (na maioria pobres, mas educados a pensar que não é feijão com arroz o que lhes arrefece no prato) não entende. O Louçã não é o Paulo Portas que não se importa de alinhar com A ou com Z desde que possa ser ministro. Um debate por dia com o Louçã e o PSD ainda ia imitar o PRD.