domingo, 6 de setembro de 2009

um debate com o Louçã por dia e o PSD extinguia-se

Deve doer muito aos partidos PS/PSD que agem como o Benfica e o Porto à caça de adeptos, que gastam mundos e fundos, terem de engolir o óbvio.
Qualquer pessoa de bom senso que tenha assistido ao debate Louçã/Manuela F. Leite viu com clareza a forma como o Louçã reduziu as ideias do PSD ao que elas são – um conjunto de chavões vagos, típico de quem se bate a um tacho no poder. O Louçã fez o que quis, a Manuela demonstrou que não tem a mínima prática de debate político nem se sabe distanciar do que está escrito numa folha A4. Acabou o debate a balbuciar, depois de debitar umas ideias mal amanhadas sobre se privatiza ou não, etc. Patético. Goste-se ou não, o Louçã levou um partido de meia dúzia de gatos-pingados (PSR) ao Parlamento. Lembro-me bem, desde os tempos em que os neonazis assassinaram um dos seus membros até hoje. Ora, marxista ou não, fora das ideologias, a verdade é que o Louçã só não está no poder porque não quer. E isto tem a ver com ideais, algo que a maioria dos de direita (na maioria pobres, mas educados a pensar que não é feijão com arroz o que lhes arrefece no prato) não entende. O Louçã não é o Paulo Portas que não se importa de alinhar com A ou com Z desde que possa ser ministro. Um debate por dia com o Louçã e o PSD ainda ia imitar o PRD.